quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A VIDA ASPIRANDO À VIDA JAMAIS VIVIDA

A grande questão envolvendo a vida nasce e concentra-se na própria e misteriosa vida

O grande drama de todos os viventes reside precisamente no fato de estarem vivos e de se perceberem hospedeiros de vida

A grande tragédia da vida revela-se ao longo da própria vida e indubitavelmente por causa da vida

A grande expectativa da vida é a própria vida

As grandes e multivariadas perplexidades no curso da história da vida defluem ou decorrem da vida em si mesma

As imensas e indizíveis tristezas da vida são peculiaridades indissociáveis do embate entre ela e ela mesma

A incontida e incessante ânsia do ser humano por alegrias, por realizações, por pujança e pela perpetuação são derivações da vida em si própria

O morrer de todos nós ou a morte em si mesma iguala-nos em absoluto e traduz o reflexo paulatinamente desdobrado de uma efêmera e sempre incompreendida vida

domingo, 27 de novembro de 2016

PREDESTINAÇÃO: ESSA MIXÓRDIA CALVINISTA

Se, como preconizado pelo calvinismo, não existe LIBERDADE DE VONTADE ou LIVRE-ARBÍTRIO, então obviamente não pode haver SALVAÇÃO nem CONDENAÇÃO.

Tratar-se-ia, iniludivelmente e insofismavelmente, de ENSIMESMADA PROJEÇÃO DIVINA caracterizada, assinalada ou peculiarizada por absoluta desvinculação.

Se o ser humano não pode, não está apto, não foi criado para se direcionar existencialmente a si mesmo, nem para nascer, nem para estar vivo, nem para cruzar a história da vida terrena, nem para deixar marcas suas próprias no cotidiano, a Bíblia é um completo equívoco.

Se pessoas são selecionadas para a vida eterna num lugar chamado Céu, através de um Decreto Predestinatório Imexível, sem manifestação eficaz de anseio ou de aspiração, é barulhentamente evidente que ISSO NÃO REPRESENTA SALVAÇÃO.

Se pessoas, se incontáveis pessoas, como ensina a Bíblia, são selecionadas para a morte eterna num lugar chamado Inferno, através de uma Infalível Lei Predestinatória, e se tais pessoas são despidas de qualquer expressão autônoma tanto de DESEJO de VIVER quanto de REPÚDIO ao Criador, ou de REVOLTA contra as ordenanças divinas, é irrefutável que ISSO NÃO TRADUZ CONDENAÇÃO.

Se o ser humano NÃO PODE BUSCAR A DEUS ou não lhe está ao alcance RECEBER DE BOM GRADO nem EXPRIMIR ACEITAÇÃO DO PLANO DE DEUS para a preservação da alma, é mais do que evidente que esse mesmo ser humano, em sentido oposto, JAMAIS PODERIA, por si mesmo, REJEITAR A DEUS ou OPOR-SE A DEUS, como se estivesse fazendo uma espécie de "opção" pelo Inferno.


Por isso, e por variantes outras lavradas repetidamente e enfaticamente na Bíblia, o segmento religioso denominado calvinista revela-se não apenas alheado do Evangelho, mas frontalmente prejudicial à Mensagem Real que representa a RAZÃO DE EXISTIR da Sobrenatural Palavra de Deus.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O MITO DO DEFICIT PREVIDENCIÁRIO E DAS CONTAS PÚBLICAS NAS TRÊS ESFERAS

Se os inumeráveis e asquerosos corruptos que infestam os poleiros deste país se "dispusessem" à prática de uma extrema condescendência, permanecendo por pelo menos três meses SEM ROUBAR O POVO, os cofres públicos rapidamente ficariam ABARROTADOS de recursos.

Aí, ou daí, ou logo depois desse natural fenômeno, ou empós tal admirável abnegação, essas figuras repulsivas e insaciáveis poderiam tornar a si, volver às suas fezes, voltar a roubar "normalmente", como sempre fizeram desde a proclamação da tal e imaginária República que jamais se fez realidade, ou desde o ridículo  e folclórico Grito do Ipiranga.

domingo, 13 de novembro de 2016

POR QUE A JUSTIÇA BRASILEIRA É TÃO E RANÇOSAMENTE RUIM?

O grande e triste entrave do Sistema Judiciário Brasileiro reside nos próprios Magistrados.

O grande e triste entrave para a Distribuição de Justiça no Brasil repousa nos próprios Togados.

A grave e inaceitável deficiência da Justiça Brasileira jaz na insensibilidade dos próprios Juízes.

A desbotada e mofada desculpa de que o excesso de processos impediria a agilidade e a eficiência e a utilidade prática do Poder Judiciário não passa, realmente, de desengonçada e mofada desculpa, num cenário trágico em que pessoas incontáveis vezes morrem na fila da Justiça, à espera de um banal despacho, de uma quase-fútil assinatura, de uma meríssima sentença que jamais veio, e, quando vem, não raro estigmatizada por mofo e negativa de um direito inquestionável, mas que, para náusea do cidadão, questionado fora pelo próprio Julgador, muito mais do que pela parte demandada.

Prestar a atividade jurisdicional como um todo consiste em simples – leia-se: SIMPLES – despachos, triviais despachos, simplórias decisões interlocutórias e rotineiras sentenças alçadas à condição de prodígio, tal o mistério interminável com o qual os processos são sombriamente emoldurados.

E por que cargas-d'água os Juízes não proferem meros despachos, simplórias decisões interlocutórias e rotineiras sentenças, deixando transcorrer empoeirados meses, mofados meses e embolorados anos sem cumprir o seu rudimentar, elementar e compulsório dever?

Não há resposta plausível ou minimamente aceitável para esta pergunta, considerando o caos jurisdicional reinante!!

Não existem, no assim apelidado mundo jurídico, despachos intrincados!

Não existem, na órbita jurídica, decisões interlocutórias árduas!

Não existem, nos telhados ou nos porões de Tribunais quaisquer, sentenças de tamanha envergadura jurídica capaz de provocar uma espécie de estado de coma processual, como deprimentemente se vê!

O desdobramento de processos judiciais quaisquer consiste, sabidamente, em despachos-estereótipos, decisões interlocutórias estereotipadas, sentenças enfadonhamente emolduradas por óbvios clichês, mormente e marcantemente num país em que as leis ou o conjunto de leis (cíveis, processuais civis, penais e processuais penais) representa um ultraje ou uma agressão explícita à população, tal o caráter retrógrado e grotesco que nelas se pode repulsivamente e insuportavelmente detectar.

Reafirme-se, pois, que o maior obstáculo ou o grande entrave dos jurisdicionados quando batem às portas do Poder Judiciário desta pátria-amada com vistas à composição de direito violado encontra-se, ao abrigo de qualquer dúvida, nos próprios Juízes, os quais, incrivelmente, 'inda que rodeados de Assessores, Auxiliares e Serviçais, entre outros mimos palacianos, deixam a cuidadosamente adiposa impressão de que despachar processos seria um ato heroico, decidir corriqueiramente o corriqueiro transforma-se num prodígio, proferir sentenças em casos quaisquer, máxime nos incontáveis e repetitivíssimos que fluem no Sistema Judiciário, constitui algo sublime, esplêndido, quase sobrenatural...
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